sábado, 4 de julho de 2009

AS HERBACEAS!

Segundo a natureza de sua estrutura, as plantas podem ser lenhosas: apresentam tecidos rígidos e endurecidos formando o lenho, como as árvores e alguns arbustos; ou herbáceas: têm a estrutura um pouco mais flexível e frágil, com caules verdes, devido a natureza de seus tecidos. Estão incluídos nesse grupo diversos tipos de plantas anuais (com vida de aproximadamente um ano) e perenes (com vida longa em período indeterminado), ex: forrações, bulbosas e alguns arbustos e trepadeiras.

CREDITOS PARA ESTE ARTIGO: http://www.casaecia.arq.br/herbaceas5.htm





Nome científico: Celosia cristata
Nome popular: Crista de galo.
Família: Amaranthaceae.
Origem: América tropical.
Porte: Até 80 cm de altura.
Flores: Primavera-Verão.
Características: Herbácea anual, considerada flor de corte utilizada em arranjos florais. Desenvolve-se à pleno sol e prefere o calor ao frio intenso. Sua floração é muito exuberante. Serve como bordadura em canteiros.
Propagação: Por sementes em qualquer época do ano.





Nome científico: Celosia argentea
Nome popular: Crista de galo plumosa.
Família: Amaranthaceae
Origem: Índia
Porte: de 30 a 40 cm de altura.
Flores: Primavera.
Características: Herbácea anual com flores em cores: creme, amarelas, laranjas, rosas e vermelhas. O colorido é exuberante, desenvolve-se à pleno sol e prefere as estações mais quentes se cultivada em clima ameno. É pouco resistente ao frio intenso. Como é planta anual e floresce na primavera, não há inconvenientes em cultivá-la no Sul do país.
Propagação: Multiplica-se facilmente por sementes.




Nome científico: Impatiens hawkeri
Nome popular: Beijo pintado
Família: Balsaminaceae
Origem: Ilhas dos mares do Sul.
Porte: 30 a 50 cm de altura.
Flores: Quase o ano todo.
Características: Herbácea perene de florescimento intenso à meia-sombra. Necessita proteção contra vento. Pode ser cultivada em jardineiras ou em canteiros, em grupos ou bordaduras. Manter a terra sempre úmida. Prefere clima quente e úmido.
Propagação: Por sementes.




Nome científico: Dahlia x pinnata
Nome popular: Dália
Família: Asteraceae (compositae).
Origem: México
Porte: 20cm à 1,50 metro de altura.
Flores: Primavera-Verão.
Características: Grande grupo de flores com formas e cores variadas, de caule ereto semi-herbáceo e raízes tuberosas. Entra em repouso no inverno e desenvolve-se à pleno sol ou meia-sombra. É flor de corte e pode ser cultivada sempre em grupos, para se obter um efeito visual melhor.É bem aclimatada ao Sul e Sudeste do Brasil.
Propagação: Por estaquia de ponta de galhos ou por divisão de suas raízes tuberosas.







Nome científico: Helianthus laetiflorus
Nome popular: Girassol de jardim.
Família: Asteraceae (composta)
Origem: EUA
Porte: Até 2 metros de altura.
Flores: Verão
Características: Herbácea perene cultivada como anual por perder a boa aparência no canteiro com o tempo. É de pleno sol e exerce um apelo visual maior quando cultivada em grupo. É bem aclimatada ao Sul do país.
Propagação: Por sementes.






Nome científico: Impatiens walleriana
Nome popular: Beijo, Maria sem-vergonha.
Família: Balsaminaceae
Origem: África
Porte: Até 60cm na espécie original e até 20cm nas variedades anãs.
Flores: Quase o ano todo, em diversas cores.
Características: Herbácea perene muito utilizada em jardins no Brasil. À meia-sombra floresce mais intensamente. É utilizada em conjuntos, bordaduras ou como forração nas variedades anãs. Dá sempre um toque campestre ao jardim, com a delicadeza de suas flores. É muito utilizada na região Sul. Não requer muitos cuidados.
Propagação: Por sementes ou estacas, facilmente.




Nome científico: Dianthus chinensis
Nome popular: Cravina dos poetas.
Família: Caryophyllaceae
Origem: Ásia
Porte: Até 40 cm de altura.
Flores: Primavera.
Características: Herbácea perene entouceirada que presta-se à bordaduras ou canteiros, à pleno sol. As flores são muito vistosas, em tons róseos, vermelhos, violetas ou brancos. Prefere clima frio.
Propagação: Por estacas



Nome científico: Eichornia crassipes
Nome popular: Aguapé
Família: Pontederiaceae
Origem: América do Sul e Norte.
Porte: Até 1 metro de altura.
Flores: Verão.
Características: Herbácea aquática emergente do Brasil. Própria para águas rasas pois necessita do solo para desenvolver-se. É de sol pleno e no Sul prefere os locais mais quentes (não resiste ao frio intenso).
Propagação: Por filhotes que nascem junto à planta mãe.




Nome científico: Catharanthus roseus
Nome popular: Vinca, Boa noite.
Família: Apocinaceae.
Origem: África.
Porte: Até 50cm de altura.
Flores: Quase o ano todo.
Características: Planta semi-herbácea perene, tratada como anual ou bienal porque toma mal aspecto com o tempo. Prefere clima quente e úmido e sol pleno. Resiste melhor no Sudeste que no Sul, onde precisa ser cultivado em local mais protegido.
Propagação: Por sementes e mudas.



Nome científico: Brassica oleracea
Nome popular: Repolho ornamental
Família: Cruciferae
Origem: Europa
Porte: Até 30cm de altura.
Características: Herbácea perene e que apresenta as folhas crespas variando do verde para as cores roxas, brancas e róseas durante as estações mais frias em locais de clima ameno a frio, principalmente. O cultivo deve ser em locais de sombra, apenas com luz natural e sem incidência direta da luz solar. Pode ser cultivada em vasos e tolera baixas temperaturas.
Propagação: Por sementes postas a germinar durante o outono.





Nome científico: Bidens bipinnata
Nome popular: Beijo de moça.
Família: Asteraceae
Origem: México.
Porte: 1,20m de altura.
Flores: Inverno ou Verão.
Características: Herbácea anual de pleno sol, pouco exigente aos tratos culturais, de aparência campestre. Tolera climas frios. Apresenta-se com flores em cores diversas. Para um melhor resultado visual, deve ser cultivada em grupos.
Propagação: Por sementes.



Nome científico: Bidens tinctoria
Nome popular: Margaridinha
Família: Asteraceae
Origem: EUA
Porte: 50 a 90cm de altura.
Flores: Verão.
Características: Herbácea bienal de pleno sol e aspecto visual campestre quando cultivada em grupos. Bem aclimatada ao Sul do Brasil, prefere solos ricos em matéria orgânica.
Propagação: Por sementes semeadas no início do outono.




Nome científico: Chlorophytum comosum hybrido
Nome popular: clorofito, gravatinha.
Família: Liliaceae.
Origem: África do Sul.
Porte: 15 a 20cm de altura.
Flores: Flores brancas insignificantes
Características: Herbácea de folhagem ornamental verde com bordas brancas ou apresentando coloração branca ou amarelada no centro, com as bordas verdes. Utilizada como forração em canteiros, preferencialmente a meia-sombra e em locais de clima quente e úmido. O solo deve ser rico em matéria orgânica e mantido úmido.
Propagação: Por divisão de touceira principalmente.



Nome científico: Pilea cadierei
Nome popular: Alumínio, planta-alumínio, pilea-alumínio.
Família: Urticaceae.
Origem: Vietnã.
Porte: 30 cm de altura.



Nome científico: Solenostemon scutellarioides (Coleus blumei)
Nome popular: Coléus, coração-magoado.
Família: Lamiaceae.
Origem: Java.
Porte: 40 a 90 cm metros de altura.
Flores: sem importância ornamental.
Características: Herbácea perene, pertence a um grande grupo de variedades de folhagens em tons e cores muito variadas. São bem apropriadas a conjuntos em meia-sombra e são comumente tratadas como bianuais pelos paisagistas por ficarem com aspecto esgalhado com o tempo. O clima deve ser quente e úmido e o solo rico em matéria orgânica e mantido úmido.
Propagação: Por estaquia de galhos.
Características: Herbácea perene de folhas mescladas em prateado, o que justifica o nome popular. Presta-se muito bem para formação de maciço à meia-sombra, em terrenos ricos em matéria orgânica, bem drenados e úmidos. Prefere clima ameno mas não suporta geadas. A folhagem é muito ornamental.
Propagação: Por estaquia de ramos em qualquer estação do ano.





Nome científico: Peperomia scandens 'Variegata'
Nome popular: Peperômia.
Família: Piperaceae.
Origem: América do Sul - Peru.
Porte: Até 2,50 m de altura.
Características: Herbácea perene, de meia-sombra ou sombra e clima quente e úmido. Pendente, é muito utilizada em vasos em interiores, mas pode ser ainda utilizada em jardineiras em locais sombreados. Necessita de proteção contra ventos fortes e seu crescimento é mais intenso no litoral. A folhagem é muito ornamental e mesclada de creme com verde claro.
Propagação: Por estaquia de ponta de ramos em qualquer estação do ano.

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Nome científico: Sansevieria cylindrica
Nome popular: Lança de São Jorge.
Família: Liliaceae.
Origem: África.
Porte: 50 a 90 cm de altura.
Flores: Sem importância ornamental.
Características: Herbácea perene, rizomatosa e entouceirada, de pleno-sol. Pode ser cultivada em vasos ou em canteiros, mas neste último tem o poder de alastrar-se criando soqueiras. Precisa de solo bem drenado e ligeiramente arenoso; suporta bem a seca e fica muito bem em um arranjo com aspecto de jardim rochoso ou desértico, juntamente com suculentas e cactáceas, típicas desse ambiente árido. Prefere o clima quente.
Propagação: Por divisão de touceira.



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Nome científico: Begonia semperflorens.
Nome popular: Begônia-sempre-florida, begônia, azedinha.
Família: Begoniaceae.
Origem: América do sul, Brasil.
Porte: 30 cm de altura.
Flores: Quase o ano todo.
Características: Herbácea perene utilizada em canteiros ou bordaduras (emoldurando caminhos, formando desenhos etc), à pleno sol ou meia-sombra. Com a idade perde a beleza e necessita renovação do canteiro. As flores são brancas, rosas ou vermelhas, sempre muito delicadas. A terra deve ser mantida sempre úmida e bem adubada. É bem resistente ao clima do Sul do Brasil. Existem Begônias híbridas para vasos e interiores sombreados, estas possuem flores dobradas bem vistosas.
Propagação: Por sementes.



Nome científico: Begonia coccinea.
Nome popular: Begônia-asa-de-anjo.
Família: Begoniaceae.
Origem: América do sul, Brasil.
Porte: Até 1,50m de altura.
Flores: Quase o ano todo.
Características: Semi-herbácea perene, rizomatosa e entouceirada. A floração é muito vistosa e as flores são pendentes e em tons róseos muito intensos. Prefere meia-sombra ou pleno-sol e é cultivada em vasos, como espécie isolada ou em grupos, dependendo do espaço disponível. A terra deve ser rica em matéria orgânica e mantida úmida, além de bem drenada, pois não tolera encharcamento.
Propagação: Por divisão da planta.



Nome científico: Lupinus polyphyllus.
Nome popular: Lupinos.
Família: Leguminosea.
Origem: América do Sul e América do Norte.
Porte: Até 1m de altura.
Flores: inverno.
Características: Herbácea perene de pleno-sol e que prefere clima ameno. Própria para utilização em maciços, existem variedades com flores roxas, róseas e brancas. Gosta de água mas não de solo encharcado e o solo deve ser bem drenado.
Propagação: Por divisão de touceiras.



Nome científico: Salvia splendens
Nome popular: Sálvia, Sangue de Adão.
Família: Lamiaceae
Origem: Brasil.
Porte: 0,80 a 1,20m de altura.
Flores: Quase o ano todo.
Características: Herbácea perene, tratada como anual porque cresce muito e perde o bom aspecto no canteiro. Florescimento intenso sempre à pleno sol. Existem espécies com flores vermelhas, brancas ou roxas. A planta é muito utilizada quando ainda jovem em canteiros com pouca altura,apesar de perene, quando cresce seu canteiro costuma ser substituído.
É planta muito utilizada em jardins no Sul do Brasil. Não requer muitos cuidados.
Propagação: Multiplica-se facilmente por sementes retiradas de suas flores quando adulta, em qualquer época do ano.






Nome científico: Festuca glauca
Nome popular: grama azul.
Família: Graminaceae
Origem: Europa e Ásia.
Porte: Até 25 cm de altura.
Características: Herbácea perene de folhagem azulada. Prefere o clima ameno do sul do país, e pleno sol. Deve ser cultivada em bordaduras (contornos de canteiros e caminhos), grupos ou compondo arranjos com pedras como na foto ao lado. Solo bem drenado e rico em matéria orgânica. Regas periódicas (2 vezes por semana).
Propagação: Por divisão de touceiras.





Nome científico: Ctenanthe setosa
Nome popular: Maranta cinza.
Família: Marantaceae
Origem: Brasil.
Porte: Até 1,00m de altura.
Características: Herbácea perene de folhagem muito ornamental, adequada para cultivo em vasos ou conjuntos à meia-sombra. Solo bem drenado e rico em matéria orgânica. Regas periódicas.
Propagação: Por divisão de touceiras.




Nome científico: Asparagus densiflorus
Nome popular: Aspargo pendente.
Família: Liliaceae.
Origem: África do Sul.
Porte: 40 a 60 cm de altura.
Características: Herbácea perene e rizomatosa, de folhagem muito fina e pendente, adequada para cultivo em vasos ou jardineiras suspensas, a meia-sombra ou sombra. As flores são brancas e bem miúdas e os frutos são pequenos e redondos, na cor vermelha e com aspecto muito ornamental. Solo úmido e rico em matéria orgânica.
Propagação: Por divisão de touceira





Nome científico: Anthurium andraeanum
Nome popular: antúrio.
Família: Araceae.
Origem: Colômbia.
Porte: 0,30 a 1,00m de altura.
Flores: Primavera-verão.
Características: Semi-herbácea perene, de meia-sombra ou sombra e de folhagem muito ornamental. As flores são brancas, creme ou esverdeadas formadas no centro de brácteas coloridas, normalmente róseas, vermelhas, brancas ou vinho. É normalmente cultivada em vasos, em interiores próximos a iluminação natural ou em canteiros, formando conjuntos em locais sombreados. Prefere clima quente e úmido e o solo deve ser rico em matéria orgânica. As flores são de corte e muito duráveis em arranjos decorativos. Quando a planta ganha muita altura, deve ser recortada em pedaços de caule para propagação de novas mudas e para a redução do volume da planta original. Jamais deve ser utilizada em pleno-sol.
Propagação: Multiplica-se por sementes, por mudas que surgem junto ao caule e por divisão do próprio caule.




Nome científico: Gomphrena globosa
Nome popular: Perpétua, gonfrena, amaranto-globoso
Família: Amaranthaceae
Origem: Índia
Porte: 30 a 40 cm de altura.
Flores: Verão-outono
Características: Herbácea anual de pleno-sol com flores globosas e pequenas, apresentadas nas cores violetas ou cremes. As flores são muito duráveis e assim como as conhecidas sempre-vivas, são utilizadas em arranjos como flor de corte. Suas folhas são pilosas e a planta é utilizada em bordaduras ou formando conjunto em canteiros com solo rico em matéria orgânica, bem drenado e regado periodicamente. Prefere clima ameno mas tolera clima quente
Propagação: Multiplica-se por sementes em qualquer época do ano.






Nome científico: Antirrhinum majus
Nome popular: Boca-de-leão
Família: Scrophulariaceae
Origem: Europa - Mediterrâneo
Porte: 30 a 70 cm de altura (dependendo da variedade)
Flores: inverno-primavera
Características: Herbácea bi-anual tratada como anual, de pleno-sol com flores em diversas cores e que apresenta uma variedade de pequeno porte, com altura de até 30 cm, ideal para bordadura ou em conjunto no canteiro ou jardineira. Prefere clima ameno a frio.
Propagação: Multiplica-se por sementes semeadas no outono.





Nome científico: Strelitzia reginae
Nome popular: Ave-do-paraíso, flor-da-rainha, estrelitzia
Família: Musaceae
Origem: África do Sul
Porte: 1,20 a 1,50 m de altura.
Flores: Praticamente o ano todo.
Características: Herbácea rizomatosa, que forma touceira, característica de clima ameno, mas que se adapta bem ao clima tropical. Apresenta floração muito ornamental, com maior intensidade no período do verão. Suas flores são utilizadas como flor de corte, para arranjos florais. Deve ser cultivada em pleno sol, de modo isolado, em vasos ou em canteiros formando renques ou conjuntos. O solo deve ser rico em nutrientes e mantido úmido.
Propagação: Multiplica-se por sementes e por divisão de touceira.





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quinta-feira, 2 de julho de 2009

CULTIVANDO ROSAS!



De preferência, num local ensolarado e bem arejado. Para florescer bem e praticamente o ano todo, a roseira precisa de sol pleno, ou seja, pelo menos de 6 a 7 horas diárias de luz solar direta. Recomenda-se um local arejado, para evitar a o surgimento de fungos nas folhas e flores, especialmente em regiões chuvosas.

O SOLO.

As roseiras podem se desenvolver bem em qualquer tipo de solo, mas é preferível garantir uma terra mais para argilosa, que tenha boa drenagem. O solo rico em húmus é especialmente benéfico para as rosas. Quanto ao pH, o índice ideal situa-se entre 6,5 e 7 (neutro). Em lojas de produtos para jardinagem, é possível adquirir kits para medir o pH do solo. Se for necessário fazer a correção, uma boa dica é a seguinte: a adição de 150g de calcário dolomítico por m2 de canteiro eleva em 1 ponto o índice de pH; por outro lado, 150g de sulfato de ferro por m2, diminui o pH em 1 ponto.

O CANTEIRO.

Cerca de uma semana antes de plantar as mudas, cave bem a terra até cerca de 40 cm de profundidade. Para cada m2 de canteiro, incorpore uma mistura de 15 Kg de esterco curtido de gado e 200g de farinha de ossos.

ESPAÇAMENTO.

Existem vários tipos ou variedades de roseiras (silvestres, híbridas-de-chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras e cercas-vivas) e o espaçamento vai depender da variedade de rosa que estiver sendo plantada. É possível basear-se no seguinte:
· arbustivas: 1 metro entre as mudas
· trepadeiras: de 1 a 2 metros entre as mudas
· cercas-vivas: 50 a 80 cm entre as mudas
· híbridas-de-chá e sempre-floridas: 50 cm entre as mudas
· miniaturas: 20 a 30 cm entre as mudas
· rasteiras: 30 cm entre as mudas

QUANDO PLANTAR?

Se o plantio for feito com mudas "envasadas" (normalmente vendidas em sacos plásticos), não há restrição para o plantio: pode ser feito em qualquer época do ano, mas os especialistas recomendam evitar os meses mais quentes, sempre que possível. Já para o plantio com mudas chamadas de "raiz nua", o período mais indicado vai da segunda metade do outono à primeira metade da primavera

COMO REGAR?

Logo após o plantio das mudas e até a primeira floração, regue moderadamente, mas todos os dias. Depois disso, recomenda-se regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana em época de seca. Na temporada de chuvas é possível até suspender as regas. Uma dica: a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra.


COMO ADUBAR?

De preferência, deve-se fazer de 2 a 3 adubações anuais: a primeira logo após a poda anual (entre julho e agosto); a segunda entre novembro e dezembro e a terceira entre os meses de janeiro e fevereiro. A melhor adubação é a orgânica, baseada em esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona. As quantidades, para cada metro quadrado de canteiro, são as seguintes:
· 20 litros de esterco curtido ou 2 Kg de composto orgânico
· 200g de farinha de ossos
· 100g de torta de mamona
Espalhe a mistura em volta das plantas e incorpore-a ao solo.


COMO PODAR?

Os dias frios do inverno são ideais para se fazer a poda das roseiras, tão importantes para incentivar o surgimento de novos brotos e aumentar a floração. Entre os meses de julho e agosto, faça a poda das roseiras sem mistérios. Veja como:

A maioria das plantas necessita de podas regulares para que seu crescimento e desenvolvimento ocorram satisfatoriamente mas, sem dúvida, para as roseiras elas são indispensáveis e devem ser feitas anualmente. O período propício para se proceder a poda das roseiras é durante o inverno, entre os meses de julho e agosto. Isto porque, as roseiras entram numa espécie de dormência quando a temperatura cai para próximo de 10 graus C.
Muito se fala, ainda, a respeito da "lua certa" para se fazer as podas. Não existe nada comprovado a respeito, entretanto, não custa nada dar uma força para a natureza e podar as roseiras sempre na lua minguante, considerada a mais adequada.


Uma para cada tipo

Existem vários tipos de roseiras e, evidentemente, uma poda especial para cada tipo:

Poda Baixa: Ideal para rosas-rasteiras, híbridas-de-chá , sempre-floridas, miniaturas e biscuit. É considerada a poda mais drástica. Deve ser feita também, de tempos em tempos, nas roseiras trepadeiras, cercas-vivas e arbustivas, para rejuvenescer as hastes e favorecer uma floração abundante. Para realizá-la, comece fazendo uma limpeza, cortando todos os galhos secos, velhos, fracos e mal formados. A seguir, corte todas as ramas a uma altura de 20 a 25 cm, tendo como base o ponto de enxerto. Para favorecer a brotação, faça o corte em diagonal, sempre 1 cm acima da gema mais próxima.

Poda Alta: Recomendada para cercas-vivas e roseiras arbustivas. Primeiro faça uma limpeza de todos os ramos velhos, fracos e mal-formados. Depois, tomando como base o ponto de enxerto, faça a poda na altura de 80 cm a 1 metro. Deixe as hastes mais fortes um pouco mais longas e procure manter uma altura adequada ao local onde a roseira está plantada. Este tipo de poda pode ser usado também para as roseiras trepadeiras e silvestres, só que um pouco mais suave.

Poda Parcial: Indicada para roseiras silvestres e trepadeiras, que produzem hastes longas, com 3 a 4 metros de comprimento. Durante o primeiro ano de crescimento, estas hastes não florescem, sendo o período ideal para educar seu crescimento. Comece fazendo a limpeza das hastes secas, velhas e fracas. A seguir, poda-se as outras hastes, na medida de 1/3 de seu comprimento total. O restante da haste deve ficar preso ao tutor, em forma de arco, para que todas as gemas aparentes possam brotar.

QUAIS AS PRAGAS E CUIDADOS?

A beleza das rosas tem pelo menos dois inimigos certos: insetos e fungos. Para enfrentá-los, é preciso observar certos detalhes:
* Observe sempre as roseiras: Fazendo inspeções periódicas, é possível identificar qualquer problema ainda no início e tratar logo de combatê-lo;
* Previna-se: Remediar é bem mais difícil. Fazendo aplicações periódicas de produtos preventivos (contra fungos, principalmente), os riscos dos ataques serem mais severos ficam reduzidos;
* Garanta sempre uma boa alimentação: A nutrição é fator fundamental para o bom desenvolvimento das roseiras e sua saúde. Uma fertilização orgânica, feita periodicamente, fornece à planta boas quantidade de macro e micronutrientes, tornando-as mais resistentes aos ataques de insetos e doenças.
* Mantenha o "exército natural" de defesa: A natureza é sábia e, juntamente com as pragas, criou também seus inimigos. As joaninhas são excelentes predadoras dos pulgões, os pássaros combatem as lagartas, hortelã plantada nos canteiros espanta as formigas...;
* Use e abuse dos métodos naturais: Quanto menos produtos químicos forem utilizados, melhor. Assim, você estará mantendo o equilíbrio natural e prevenindo contra problemas que surgem com o abuso de química. Se os ataques forem muito intensos, procure a orientação de um técnico especializado, antes de aplicar defensivos.

Os Vilões

Pulgões: São os mais comuns. Sugadores, causam deformações nas partes atacadas, principalmente brotos novos e botões. Combata-os, de maneira mais natural, com calda de fumo.

Ácaros: São quase invisíveis a olho nú e se localizam, em colônias, na parte inferior das folhas, causando grandes prejuízos. A aplicação de enxofre solúvel pode servir como prevenção.

Trips: Pequenos insetos voadores que deformam as flores, logo no início da brotação. Em grandes ataques, podem destruir completamente a planta, por essa razão, necessitam de um controle químico, sob orientação.

Formigas-cortadeiras: Fazem mais estragos nas folhas e brotos. Iscas formicidas costumam ser bem eficazes.

Besouros: A variedade é grande, mas as vaquinhas são as que mais destroem as flores. Também precisam de combate químico, quando o ataque for grande.

Mofo-cinzento: Doença causada por um fungo que tem preferência pelas flores e botões. Costuma ocorrer em épocas de chuvas prolongadas e muita umidade. Pode-se prevenir o problema com a aplicação de fungidas.

Mofo-branco: É o famoso oídio, que não escolhe época para atacar. Os botões e as folhas são os alvos preferidos. A prevenção pode ser feita com os mesmos fungicidas usados para controlar o mofo-cinzento e o combate é reforçado com enxofre solúvel.

Mancha-preta: Ataca as folhas, amarelando-as e derrubando-as. Costuma atacar mais quando há mudanças bruscas de temperatura. Também pode ser prevenida com fungicidas.

Míldio: Surge com mais freqüência nos períodos quentes, quando há excesso de chuvas. É uma doença devastadora, capaz de destruir brotos novos e folhas e, se não for controlada, mata mesmo a planta. Qualquer suspeita de ocorrência deve ser rapidamente combatida com produtos específicos existentes nas casas especializadas em produtos agropecuários.

Lembre-se: Todo e qualquer produto químico deve apenas ser aplicado segundo a recomendação do fabricante e só deve ser adquirido após consulta com um técnico especializado, que poderá fazer a prescrição do receituário agronômico.

Por: Rose Aielo Blanco EM

http://www.jardimdeflores.com.br/JARDINAGEM/ao1rosas2.html

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sábado, 27 de junho de 2009

JARDIM ZEN!


O jardim Zen como o conhecemos hoje tem as suas raízes no século XIII, mas os princípios que os orientam são tão verdadeiros actualmente como eram ontem. Criar um espaço destes, que se quer tranquilo e esteticamente agradável, é uma experiência tão serena e gratificante como é a sua própria manutenção.

O principal objectivo de um jardim Zen, ou “jardim seco”, é ser um local de meditação e de contemplação. Uma das suas grandes vantagens é que não precisa de muito espaço para criar um – pode ser no exterior da sua casa ou até no interior – o mais importante não é o seu tamanho, mas sim os elementos que o compõem. Na criação do seu primeiro jardim Zen há três aspectos essenciais a considerar: o espaço, a fluidez e a simplicidade.

1.O primeiro passo é decidir o local e o tamanho do seu jardim Zen, considerando o espaço que tem disponível e o tempo que terá para se dedicar a esta pequena maravilha da natureza. Pode disponibilizar uma parte do seu quintal ou começar por um jardim Zen miniatura que possa colocar em cima da sua secretária, por exemplo. Não se esqueça que o jardim Zen é, acima de tudo, um lugar de paz, por isso, se tiver crianças ou animais de estimação, considere bem a sua localização. Os passos a seguir serão os mesmos, embora a escalas diferentes.
2.A maioria dos elementos necessários para criar um jardim Zen pode ser adquirida em lojas de jardinagem, de bricolage e de ferragens. O que vai precisar para começar:
Madeira ou um recipiente grande
Pregos, parafusos ou cola para madeira
Ferramentas apropriadas
Material de protecção contra as ervas daninhas
Ancinho
Areia, gravilha, rochas, pedras e outros elementos decorativos
Iluminação
Paciência
3.Utilizando os tamanhos de madeira adequados, crie o molde desejada para conter a areia e os outros elementos que irão compor o seu jardim Zen. Utilize as placas de madeira compridas para construir uma caixa suficientemente funda para acolher cerca de dez centímetros de areia. Depois de construído o molde – que pode ser quadrado, rectangular ou octogonal – pode pintar ou envernizar a madeira para obter um acabamento mais perfeito. Se a ideia é ter um jardim Zen miniatura, pode construir o seu próprio molde em madeira ou escolher entre uma variedade de recipientes adequados. Se preferir um recipiente em vime, por exemplo, será necessário forrá-lo com um plástico para impedir que a areia se solte.
4.Os jardins Zen seduzem, principalmente, pela sua limpeza e linhas simples, por isso, se está a construir um no exterior, precisa de proteger este espaço contra as ervas daninhas. Para evitar que as ervas daninhas destruam o seu jardim, forre o molde com plástico preto, com várias camadas de jornais ou uma barreira própria contra ervas daninhas, que pode comprar em lojas especializadas.
5.Encha o recipiente com areia até cima, colocando uma boa camada no fundo. Utilizando o ancinho, distribua a areia uniformemente. Se quiser, pode juntar gravilha para dar uma maior consistência e equilíbrio à areia. Cada um dos elementos encontrados num jardim Zen tem o seu próprio simbolismo, sendo que a areia e a gravilha representam a água que, por sua vez, simboliza a paz e a tranquilidade da mente e do espírito.
6.As rochas são peças fulcrais num jardim Zen e simbolizam as montanhas como elemento predominante da natureza. A estas juntam-se pedras decorativas de cores, tamanhos e texturas variadas; pequenos troncos, com ou sem musgo; um elemento verde como uma planta ou um bonsai; estátuas, lanternas, pontes ou elementos com água. O próprio ancinho é muitas vezes uma peça que também decora o jardim. No fundo, pretende-se um cenário visualmente agradável, por isso, experimente com os diferentes elementos, sem encher demais o espaço. Um jardim minimalista vai acentuar a fluidez das linhas e dos objectos.
7.As rochas e as pedras ficam melhor se as submergir, parcialmente, na areia. Não as coloque no centro do recipiente, mas sim, mais para os lados. Diz-se que para ter sorte, deve utilizar um número de pedras impar, posicionando-as assimetricamente. Os budistas acreditam que cada pedra tem uma “face feliz”, ou seja, examine-as de cada ângulo para determinar o seu “melhor lado”. Tradicionalmente, os arranjos Zens são compostos por cinco grupos de três pedras cada. Faça experiências para ver como gosta mais e não se esqueça que a ideia é manter o jardim o mais simples possível.
8.As luzes e as sombras emprestam um ar muito peculiar e até misterioso aos jardins Zen, tornando possível a usufruição do espaço à noite. Pode adicionar alguns pontos de luz eléctrica (as lâmpadas coloridas são uma opção interessante) ou velas, para um efeito visual espectacular, principalmente, debaixo das estrelas!
9.Com recurso ao ancinho “penteie” a areia, formando os mais diversos padrões: um desenho comprido e curvado representa águas agitadas, enquanto que as linhas rectas simbolizam águas calmas. Varie, criando efeitos diversos na areia para poder acentuar diferentes partes do jardim ou para renovar o seu aspecto geral. Altere o seu visual as vezes que quiser!
10.Agora é só desfrutar do seu jardim Zen – perca-se na sua beleza, enquanto relaxa e medita. O próprio trabalho de manutenção e de experimentação é um poderoso anti-stressante e deve ser divertido. Pesquise e conheça outros jardins para se inspirar e obter novas ideias: adicione ou retire elementos quando quiser, altere os desenhos na areia, adapte o jardim ao seu estado de espírito. Bom proveito!

CREDITOS PARA

http://omeujardim.com/artigos/como-fazer-jardim-zen-10-passos

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COMEÇANDO!!


Não há ambiente que não ganhe beleza e harmonia com a presença de uma planta. Elas podem ser colocadas em qualquer canto da casa e ainda garantem uma decoração mais aconchegante. Mas não basta apenas escolher um vaso ornamental, colocar terra e assentar a plantinha de sua preferência.
Há diversos tipos de plantas que se adequam dentro e fora de casa e que devem ser escolhidas de acordo com o crescimento da raiz, necessidade de sol e o clima que ela precisa para se desenvolver. A partir daí, é só escolher a mais bonita ou que se integra facilmente à decoração.

"As plantas nascem em ambiente externo e todas estão aptas a fazer parte dos jardins, basta respeitar o espaço entre elas e a quantidade de luz e água que precisam. Já para ter dentro de casa, onde há pouca luz do sol, vale uma ráfis, dracena arbórea e palmeira chamedória", explica o paisagista do clube A Hebraica, em São Paulo, Maier Gilbert.

Os cuidados são simples e nem sempre precisam ser diários. "As plantas precisam que o solo esteja sempre úmido e de fertilização a cada quatro meses, pulando o período de inverno. Não é recomendado que se use inseticidas em plantas que ficam dentro de casa", explica o paisagista.

Outro quesito que deve ser observado é a presença de crianças na casa. "Algumas plantas são venenosas e devem ser evitadas. A comigo-ninguém-pode, a espirradeira e a café-de-salão são exemplos", diz Maier.

Agradecimento: Clube A Hebraica

CREDITOS PARA
http://mulher.terra.com.br/interna/0,,OI488412-EI4787,00-Monte+o+seu+proprio+jardim.html

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